quinta-feira, 29 de abril de 2010

A política e o mundo virtual

Sempre gostei de computadores, o primeiro que tive era um vetusto 286, que comprei na loja do meu amigo Ulisses, a primeira especializada no ramo em Alfenas, nesse tempo ainda não havia o Windows e outros aplicativos e a gente penava mesmo era no DOS. Talvez os mais jovens estranhem esses termos e lhes pareçam exóticos demais.

E os disquetes, então? -olha aí outra velharia -, eram enormes, do tamanho de um CD (outro que tem seus dias contados). Outra coisa era a aparência dos computadores, grandes, feios e - pasmem! em preto e branco. A primeira vez que me conectei na rede mundial foi através de um interurbano ( celulares nem sonhavam em existir) para Belo Horizonte e só podíamos bater papo, mais nada. Downloads? só muitos anos depois.

Olha, não sou tão velho assim, é que os avanços tecnológicos alcançaram uma velocidade jamais imaginada pelos nossos avós, quem nasceu nesta década, já convive naturalmente com toda uma parafernália cibernética como se sempre tivesse sido assim.

Entretanto, os avanços tecnológicos ainda não tem tanta influência na política como acreditam muitos politicos e candidatos no Brasil, especialmente depois da extraordinária eleição de Barack Obama, primeiro negro a ocupar a Casa Branca.

Há uma verdadeira invasão dos políticos na internet, imaginando talvez montanhas de votos, não acredito muito nisso, já que em nosso país, mais de 70% dos usuários da internet frequentam Lans-Houses, acessando apenas sitios de relacionamentos e pouco se lixando para a política e os políticos.

É claro que o uso do twitter, facebook, orkut, e outras novidades é importante, sem dúvida, mas deve ser bem avaliado pelos partidos e candidatos. O contato pessoal com os eleitores e a história dos pretendentes a um cargo eletivo são imprescindíveis e não podem ser negligenciados. Ademais, na minha opinião a televisão continuará por muito tempo ainda sendo a principal mídia para a política e a publicidade em geral.

Portanto, não serão os 140 toques do twitter que irão transformar ilustres desconhecidos em felizes eleitos nas eleições de 2010.

domingo, 18 de abril de 2010

Reza brava.

Política

Sucessão. Visita servirá para demonstrar o engajamento de Aécio Neves
Serra vem a Minas para afastar Dilmasia e reforçar aliança
Mineiros vão apresentar propostas para plano de governo
Humberto Santos

Com o objetivo de afastar a possibilidade do "Dilmasia" e mostrar o engajamento do ex-governador Aécio Neves na pré-candidatura de José Serra, o PSDB mineiro promove amanhã evento para recepcionar o tucano paulista em Belo Horizonte. Será a primeira visita do ex-governador de São Paulo a Minas depois que ele deixou o cargo e anunciou sua pré-candidatura à Presidência.

A visita de Serra à capital mineira começa com um encontro e almoço com empresários na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Em seguida, o ex-governador de São Paulo participa do encerramento do seminário "Uma nova agenda para o desenvolvimento brasileiro", promovido pelo PPS.

Logo após, o tucano participa de evento político, intitulado "Minas é Serra e Anastasia", que tem o objetivo de "deixar claro o total empenho de Aécio Neves e de Minas em prol da pré-candidatura de Serra", explica o presidente do PSDB mineiro, o deputado federal Nárcio Rodrigues.

No encontro, lideranças, prefeitos e deputados do PSDB, DEM, PPS, PTB e PP vão se reunir com o pré-candidato tucano e discutir as reivindicações dos mineiros para serem incorporadas ao plano de governo de Serra.

Os principais pontos da pauta são obras em rodovias, a construção do novo Anel Rodoviário da capital, a ampliação do metrô e recursos para desenvolver a região de Confins.

O secretário geral do PSDB, deputado federal Rodrigo de Castro, afirma que "há uma grande mobilização das lideranças políticas. Minas saberá escolher o que é melhor para o Brasil".

quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Dilmasia é fantasia...

Política

Eleição. Movimento pretendia fortalecer candidaturas da ministra da Casa Civil e do vice-governador em MG

Tucanos barram "Dilmasia" para preservar Aécio
PSDB de Minas quer evitar a culpa de uma eventual derrota de José Serra no Estado

Amália Goulart
Um grupo restrito de prefeitos do interior de Minas Gerais quis homenagear o governador Aécio Neves (PSDB) e acabou por criar um grande embaraço para o tucano, que se mobilizou nessa semana para pôr fim ao mal-estar. Foi a promessa de reedição do chamado "Lulécio", movimento que teve por objetivo reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) - mas, agora, sob a forma de "Dilmasia", que pretende criar um voto casado em Dilma Rousseff (PT), ministra da Casa Civil e pré-candidata à Presidência, e Antonio Anastasia (PSDB), vice-governador de Minas e concorrente ao Palácio da Liberdade.

Ao governador não interessa uma derrota do PSDB em Minas na disputa pelo Palácio do Planalto. Se os tucanos forem batidos no Estado, Aécio corre o risco de ser culpado pelo baixo desempenho eleitoral, o que é considerado pelos tucanos um balde de água fria nas pretensões do mineiro para 2014.

Mas ao contrário do "Lulécio", que ocorreu de forma efetiva, o "Dilmasia" não passou de um ensaio. Os prefeitos garantem que Dilma e Anastasia não têm o mesmo apelo e peso políticos que Lula e Aécio. "Dilma e Anastasia são dois postes. Um não sustenta o outro. Dilmasia tem até nome de doença: asia", afirmou em tom de ironia um prefeito da base petista, que preferiu não ser identificado.

O "Lulécio" foi lançado pelo prefeito de Salinas, no Vale do Jequitinhonha, José Prates, o mesmo que tenta dar fôlego ao "Dilmasia". A articulação acabou levando à expulsão de Prates do PT. Agora filiado ao PTB, ele garante que existem colegas que vão pedir votos para Dilma e Anastasia. Segundo o petebista, os eleitores queriam ver o governador Aécio Neves candidato à Presidência da República. O plano foi frustrado pelo governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB. "Aécio ainda está na cabeça dos eleitores como candidato a presidente. Ele só não será por causa da elite paulista. O povo não aceita isso", disse Prates, para explicar porque os prefeitos mineiros preferem mais votar em Serra do que em Dilma. Ele evitou nominar os prefeitos que também fazem parte da empreitada.

Antes que a iniciativa de Prates começasse a ganhar visibilidade - e para se precaver -, o secretário de Governo, Danilo de Castro (PSDB), reuniu alguns líderes de partidos da base de Aécio, além do presidente da Assembleia de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), na Cidade Administrativa, na última terça-feira, para pedir que avisem aos prefeitos de suas bases eleitorais que o governador só terá chances de tentar o Palácio do Planalto, daqui a quatro anos, se Serra tiver uma votação expressiva em Minas. O raciocínio que Castro pediu que fosse repassado, de acordo com um dos líderes que esteve no encontro, é o de que o tucano não pode ser acusado pelo PSDB nacional de fazer "corpo mole". Ele precisa de apoio para se viabilizar nacionalmente. E este apoio inclui, obviamente, o tucanato paulista.

Antes de dar o recado aos prefeitos, o PSDB tratou de tranquilizar os paulistas. O presidente da legenda em Minas, deputado federal Nárcio Rodrigues, foi a São Paulo, na semana passada, dizer a José Serra que o movimento é pequeno, isolado e seria reprimido.

O próprio Aécio Neves tem falado de público, repetidas vezes, que o paulista tem o seu apoio irrestrito na campanha presidencial.



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Análise

Apelo por Lulécio era maior do que o movimento atual
O “Lulécio” deu certo em 2006 porque tratava-se de dois candidatos – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Aécio Neves (PSDB) – que vinham de governos bem avaliados e com grande chance de vencerem. Mas, neste ano, a situação é outra. É o que afirma o cientista político da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Malco Camargos. “O movimento ‘Dilmasia’ é muito arriscado”, diz o especialista.

Para Camargos, apesar de a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff (PT), ser apoiada por Lula e de o pré-candidato tucano ao Palácio da Liberdade, Antonio Anastasia, ter o aval de Aécio, eles não têm o mesmo apelo que seus padrinhos. “Nesta eleição não se sabe quem vai ganhar. Quando houve o ‘Lulécio’, Lula já entrava com muita vantagem e, Aécio, todos sabiam que ia vencer. Agora é diferente”, conclui. (AG)



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Só onda

Prefeitos da base e da oposição negam casamento de voto
O presidente da Associação Mineira de Municípios e prefeito de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, José Milton (PSDB), disse que tem se encontrado com colegas diariamente e não percebe o voto casado – o movimento chamado “Dilmasia” – neste ano. “Não tenho visto manifestações assim. O ‘Lulécio’ pegou porque aconteceu na prática. Hoje, não existe esse sentimento, essa clareza”, afirmou. “Pode ser que um ou outro prefeito possa defender o ‘Dilmasia’, mas fora isso, não passa de onda e especulação”, disse.

Ele acredita que o voto casado neste pleito “não vai pegar”. Segundo ele, o governador Aécio Neves (PSDB) vai fazer campanha para o colega de partido quando percorrer o Estado. “Acredito que o governador, como candidato a senador, vai construir em Minas a candidatura de José Serra casada com a candidatura do vice governador Antonio Anastasia ao governo de Minas”, completou José Milton.

Pelo lado petista, prefeitos garantem que não têm interesse no “Dilmasia”. Eles estão concentrados na defesa de uma candidatura própria e forte ao governo de Minas. “A tentativa (do voto casado) é equivocada e oportunista. Nós queremos ter candidatura própria no PT em Minas. Temos bons nomes”, disse o prefeito de Alfenas, no Sul de Minas, Pompílio Canavez (PT).

“A história do ‘Lulécio’ talvez tivesse razão de existir. Lula e Aécio eram bem avaliados, tinham componentes que justificaram. Agora, ‘Dilmasia’ é uma comédia”, completou. (AG)

O que é
Dilmasia: Seria o voto casado em Dilma Rousseff, para a Presidência, e em Antonio Anastasia, para o governo de Minas Gerais.
Lulécio: Voto casado em Lula, para presidente, e em Aécio Neves, para governador, em 2006.
Diferenças: O “Lulécio” ganhou corpo no interior de Minas. Dezenove prefeitos petistas assinaram, na época, um manifesto em favor desse movimento. Dezenas de outros prefeitos aderiram. O “Dilmasia” não conta com a mesma adesão.

Publicado em: 29/03/2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

É a vez do PT governar Minas Gerais.

Companheiro (a)
A manifestação dos(as) prefeitos(as) e vice-prefeitos(as) neste momento é importante para contribuir com o debate sobre os rumos do nosso Partido em Minas.
Gostaria de compartilhar minhas considerações com você. Segue um Manifesto para análise, adendos, modificações, acréscimos ou simplesmente Adesão.
Caso queira fazer a sua Adesão, favor responder o e-mail.
MANIFESTO DOS PREFEITOS(AS) e VICE-PREFEITOS(AS)

UM NOME DO PT PARA GOVERNAR MINAS GERAIS

O Brasil mudou com o PT. E mudou para muito melhor. O Governo Lula apresenta avanços em todos os setores. O desemprego e a pobreza são reduzidos ano a ano, todos os indicadores sociais são positivos, o país cresce com igualdade social. O povo brasileiro ampliou seu acesso ao crédito, à universidade, à moradia e, consequentemente, a uma vida mais digna. Temos o respeito dos mais poderosos mandatários do mundo e somos chamados a mediar grandes conflitos com a nossa permanente vocação para a paz.

Nós, prefeitos(as) e vice-prefeitos(as) do PT de Minas, acreditamos que Minas também merece ter o PT administrando seu destino. Repetindo em nosso Estado a boa prática de priorizar as questões sociais, buscando o desenvolvimento a partir da evolução econômica dos setores mais pobres da população e sua consequente inclusão no mercado de consumo.

Em Minas Gerais, o PT tem candidatos, que podem fazer mais e melhor por nossa terra e nossa gente. Homens que, além da experiência política e administrativa, também detém o apreço e o respeito do povo mineiro e somam com isso todas as condições de vencer as próximas eleições.

E vencer, sem desvios, sem retroceder. Podemos seguir em frente, confiando que os nossos candidatos são a certeza para atender aos interesses do nosso Estado, com competência e compromisso.

O partido deixou para trás antigas diferenças e hoje está unido em torno de um forte ideal : oferecer o melhor para Minas Gerais. Seja o nosso candidato o ministro Patrus Ananias ou o ex-prefeito Fernando Pimentel, temos a garantia de estar propondo ao nosso povo homens corretos, com serviços prestados a Minas Gerais e ao Brasil. Homens estes que honram ao PT naquilo que nos é mais caro: um verdadeiro amor ao povo mineiro.


Saudações Petistas


Pompilio Canavez

Prefeito de Alfenas