segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Lula "rouba" cena no Prêmio Brasil Olímpico



Lula diverte público e "rouba" noite que deveria ser de Cielo
Bruno DoroNo Rio de Janeiro

O nadador César Cielo foi eleito nesta segunda-feira, pelo segundo ano consecutivo, o melhor esportista brasileiro da temporada, recebendo o Prêmio Brasil Olímpico. Mas quem realmente mexeu com o público que estava no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, bem-humorado, contou a epopeia da conquista do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Lula chegou ao ginásio no final da festa. Foi tempo suficiente para entregar o prêmio a Cielo e a Sarah Menezes - eleita na categoria feminina -, para ver a longa menção que se fez à conquista do Rio e para fazer um discurso ainda maior. Mas em um tom que, em vez de cansar, arrancou gargalhadas dos presentes.
O presidente deu detalhes dos bastidores da delegação brasileira que foi a Copenhague, Dinamarca, em outubro, para defender a candidatura carioca. Lembrou que o governador Sérgio Cabral precisou receber atendimento médico, que não conseguia se controlar sempre que via a jovem Bárbara Leôncio chorando ao seu lado e que nunca havia visto sua mulher, a primeira-dama Marisa Letícia, tão emocionada em todo o tempo em que estão juntos - mais de três décadas.
Um dos momentos mais marcantes, porém, foi aquele em que Lula lembrou as várias teses das pessoas contrárias à campanha do Rio. “Diziam Madri? Madri é a cidade mais bonita, tem mil anos, até os mouros moraram lá. Tóquio? Tóquio é fantástica, tem a sabedoria milenar”, brincou, para, logo em seguida, fazer referência ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Chicago? Chicago tem o homem!”.
Ainda falando sobre o mandatário norte-americano, salientou que a cobertura da imprensa sobre as poucas horas em que Obama esteve na Dinamarca foi maior do que todos os dias em que o próprio Lula esteve por lá. “No dia do ‘pega pra capar’, chegou o homem. Mostraram mais o avião do Obama do que eu quando cheguei. E olha que era só o avião, ele nem tinha saído ainda”.
Lula também se divertiu com os 79 anos de Juan Antonio Samaranch, ex-presidente do COI (Comitê Olímpico e Internacional) e principal representante da candidatura de Madri. “A Espanha tem aquele senhor do COI. Ele tá lá há uns 140 anos e manda em todo mundo. Mas pelo menos se a gente juntar a idade do [João] Havelange com a do [Carlos Arthur] Nuzman, a gente passa ele”, falou o presidente, para delírio do público.
E não foram só os adversários que foram vítima das gozações de Lula. O presidente ainda se divertiu com os próprios companheiros de delegação: Nuzman, Sérgio Cabral e prefeito Eduardo Paes. “Ouvi todos eles falando em inglês, numa ‘chiqueza’ só. Fiquei achando que eu estava no país errado. Tinha um que queria falar até em russo. Se a gente não impede, ele fala até em mandarim”.
Mas não foi só de piadas que o discurso de Lula se sustentou. O presidente, que recebeu o prêmio de Personalidade Olímpica por seu empenho na vitória do Rio de Janeiro, ressaltou que o Brasil ainda precisa melhorar muito para sediar os Jogos Olímpicos e prometeu continuar ajudando os organizadores mesmo após deixar o cargo em Brasília, no final deste ano. "Quando não leio meu discurso, eu falo demais", comentou, ao finalizar sua "apresentação".Mais homenagens
Além de Lula, outras pessoas foram homenageadas nesta noite no Prêmio Brasil Olímpico. Joaquim Cruz recebeu o troféu Adhemar Ferreira da Silva, concedido a ex-atletas que simbolizem os legados de Adhemar, o primeiro bicampeão olímpico do Brasil.
Já Eduardo de Rose, membro da Wada (Agência Mundial Antidoping), foi agraciado com um troféu por sua luta contra o doping no Brasil. Ele é a principal referência do país no assunto.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Marlene Dietrich, La vie em rose.

...Ou Marlene Dietrich. La vie en rose.

Louis Armstrong

Depois do fiasco em Copenhague, só mesmo Louis Armstrong.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lula é aplaudido em Copenhague.

Clima

Presidente Lula critica duramente os países ricos e afirma que Brasil poderá fazer sacrifícios financeiros pelo clima
Publicada em 18/12/2009 às 10h00m
Chico de Gois, Deborah Berlinck, Roberta Jansen, enviados especiais

COPENHAGUE - Depois de iniciar seu discurso na plenária de chefes de Estado na Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas dizendo que se sentia um pouco frustrado por perceber que um acordo final estava cada vez mais difícil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a cobrar mais ação dos países ricos, disse que o encontro de ontem não deveria servir para barganhas, insistiu que, apesar de a responsabilidade por encontrar soluções para evitar o aquecimento global ser de todos, ela deve ser diferenciada e, surpreendendo até mesmo a delegação brasileira, anunciou que o Brasil está disposto a colocar recursos no fundo verde internacional, o que vinha sendo rechacado pelo governo brasileiro ate então.

Lula falou cerca de 15 minutos e foi o único a ser aplaudido em pelo menos quatro ocasiões. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que falou logo apos Lula, disse que não estava na Conferência apenas para falar, mas para agir, não teve uma recepção tão calorosa. Só foi aplaudido no final.

- Se for necessário fazer um sacrifício a mais para que saiamos daqui com um acordo, o Brasil esta disposto a colocar recursos no fundo. Estamos dispostos a participar do financiamento, se nos colocarmos de acordo - declarou, lembrando que o Brasil devera investir US$ 166 bilhões, em dez anos, em ações de mitigação.

- O que não estamos de acordo é que as pessoas mais importantes do planeta assinem um documento para dizer apenas que assinaram um documento - discursou, sendo muito aplaudido nesta hora, inclusive pela imprensa internacional que acompanhava suas declarações.

No entanto, apesar de se declarar um otimista excessivo, Lula deu a entender que vê com pouca esperança a possibilidade de um acordo.

- Se não conseguimos fazer até agora este documento, não sei se algum anjo ou algum sábio descera nesta plenária e nos colocara a inteligência que nos faltou ate agora. Como acredito em Deus e em milagre, isso pode acontecer e quero fazer parte dele (do milagre).

Lula destacou, mais uma vez, que os países em desenvolvimento não podem ser culpados pelas emissões dos ricos, que cresceram nos dois últimos séculos. Mas observou que os países ricos também não podem ser considerados como os salvadores do planeta.

- Sou extremamente otimista, mas e preciso que a gente faca um jogo não pensando em ganhar ou perder. E verdade que os países que derem dinheiro tem direito à transparência para ver se os projetos estão sendo desenvolvidos. Mas precisamos tomar muito cuidado com esta intrusão (sic) nos países pobres - afirmou, lembrando que as ações do Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, causaram prejuízos e danos para os países pobres.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carta de Aécio desistindo da presidência.

Política
Confira carta de Aécio ao presidente do PSDB
Da Redação - 17/12/2009 17:10

"Belo Horizonte, 17 de dezembro de 2009.

Presidente Sérgio Guerra,
Companheiros do PSDB,

Há alguns meses, estimulado por inúmeros companheiros e importantes lideranças da nossa sociedade, aceitei colocar meu nome à disposição do nosso partido como pré-candidato à Presidência da República.

Como parte desse processo, defendi a realização de prévias e encontros regionais que pudessem levar o PSDB a fortalecer a sua identidade e integridade partidárias. Assim o fiz, alimentado pela crença na necessidade e possibilidade de construirmos um novo projeto para o país e um novo projeto de país.

Defendi as prévias como importante processo de revitalização da nossa prática política. Não as realizamos, como propus, seja por dificuldades operacionais de um partido de dimensão nacional, seja pela legítima opção da direção partidária pela busca de outras formas de decisão.

Ainda assim, acredito que teria sido uma extraordinária oportunidade de aprofundar o debate interno, criar um sentido novo de solidariedade, comprometimento e mobilização, que nos seriam fundamentais nas circunstâncias políticas que marcarão as eleições do ano que vem.

A realização dos encontros regionais foi uma importante conquista desse processo. O reencontro e a retomada do diálogo com a nossa militância, em diversas cidades e regiões brasileiras, representaram os nossos mais valiosos momentos. A eles se somaram outros encontros, também sinalizadores dos nossos sonhos, com trabalhadores, empresários e outros setores da nossa sociedade.

Ouvindo-os e debatendo, confirmei a percepção de um País maduro para vivenciar um novo ciclo de sua história. Pronto para conquistar uma inédita e necessária convergência nacional em torno dos enormes desafios que distanciam nossas regiões umas das outras, e em torno das grandes tarefas que temos o dever de cumprir e que perpassam governos e diferentes gerações de brasileiros.

Ao apresentar o meu nome, o fiz com a convicção, partilhada por vários companheiros, de que poderia contribuir para uma construção política diferente, com um perfil de alianças mais amplo do que aquele que se insinua no horizonte de 2010. E as declarações de líderes de diversos partidos nacionais demonstraram que esse era um caminho possível, inclusive para algumas importantes legendas fora do nosso campo.Defendemos um projeto nacional mais amplo, generoso e democrático o suficiente para abrigar diferentes correntes do pensamento nacional. E, assim, oferecer ao país uma proposta reformadora e transformadora da realidade que, inclusive, supere e ultrapasse o antagonismo entre o "nós e eles', que tanto atraso tem legado ao país.

Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o país ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres. Nossa tarefa não é dividir, é aproximar. E só aproximaremos os brasileiros uns dos outros através da diminuição das diferenças que nos separam.

O que me propunha tentar oferecer de novo ao nosso projeto, no entanto, estava irremediavelmente ligado ao tempo da política, que, como sabemos, tem dinâmica própria. E se não podemos controlá-lo, não podemos, tampouco, ser reféns dele...

Sempre tive consciência de que uma construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições. Quando, em 28 de outubro, sinalizei o final do ano como último prazo para algumas decisões, simplesmente constatava que, a partir deste momento, o quadro eleitoral estaria começando a avançar em um ritmo e direção próprios, e a minha participação não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir.

Durante todo esse período, atuei no sentido de buscar o fortalecimento do PSDB. Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar, com meu esforço e minha lealdade, para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira.

Busco contribuir, dessa forma, para que o PSDB e nossos aliados possam, da maneira que compreenderem mais apropriada, com serenidade e sem tensões, construir o caminho que nos levará à vitória em 2010.

No curso dessa jornada, mantive intactos e jamais me descuidei dos grandes compromissos que assumi com Minas, razão e causa a que tenho dedicado toda minha vida pública. Ao deixar a condição de pré-candidato à Presidência da República, permito-me novas reflexões, ao lado dos mineiros, sobre o futuro.

Independente de nova missão política que porventura possa vir a receber, continuarei trabalhando para ser merecedor da confiança e das melhores esperanças dos que partilharam conosco, neste período, uma nova visão sobre o Brasil.

É meu compromisso levar adiante a defesa intransigente das reformas e inovações que juntos realizamos em Minas e que entendemos como um caminho possível também para o País. Continuarei defendendo as reformas constitucionais e da gestão pública, aguardadas há décadas; a refundação do pacto federativo, com justa distribuição de direitos e deveres; e a transformação das políticas públicas essenciais, como saúde, educação e segurança, em políticas de Estado, acima, portanto, do interesse dos governos e dos partidos.

Devo aqui muitos agradecimentos públicos. À direção do meu partido e, em especial, ao senador Sérgio Guerra pelo equilíbrio e firmeza com que vem conduzindo esse processo. Aos companheiros do PSDB, pelas inúmeras demonstrações de apoio e confiança.

Manifesto a minha renovada disposição de estar ao lado de todos e de cada um que julgar que a minha presença política possa contribuir, seja no plano nacional ou nos planos estaduais, para a defesa das nossas bandeiras.

Aos líderes de outras legendas partidárias, pela coragem com que emprestaram substantivo apoio não só ao meu nome, mas às novas propostas e crenças que defendemos nesse período. Asseguro, nos reencontraremos no futuro.

A tantos brasileiros, pelo respeito com que receberam nossas idéias. E a Minas, sempre a Minas e aos mineiros, pela incomparável solidariedade.

Aécio Neves"

Conselho da Unifal aprova criação da Medicina.

Valeu a luta e a mobilização.

O Conselho Superior da UNIFAL aprovou a criação do curso de medicina no Campus de Alfenas. A reunião do Conselho aconteceu nesta quinta-feira, foram 19 votos a favor, 05 contra e 04 abstenções.

Quando os conselheiros chegaram às 09 horas para a reunião, já encontraram o auditório da Universidade lotado com pessoas em pé e do lado de fora. O presidente do Conselho e reitor professor Tonhão, iniciou os trabalhos pedindo silêncio e ordem no plenário, no que foi atendido por todos os presentes, em seguida discorreu sobre a importância do Conselho e da Universidade e também das decisões que seriam tomadas naquele momento, salientou também o fato da escola ser pública.

No final, depois que a reunião foi transferida de sala a pedido de alguns conselheiros, veio a informação que o curso de medicina foi aprovado. Todos que aguardavam do lado de fora do prédio comemoraram com abraços e muita emoção.

Realmente foi emocionante toda campanha pela medicina federal, parabéns a todos que lutaram bravamente para sensibilizar os conselheiros, parábens ao Conselho e a todos os trabalhadores da UNIFAL-MG.

Viva a UNIFAL-MG! Viva Alfenas!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Emprego bate record

Criação de empregos em novembro é recorde
16 de dezembro de 2009



A criação de empregos formais em novembro bateu o recorde de 246.695 novos registros. Os dados fazer parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira do Ministério do Trabalho.

Em outubro, o indicador já havia registrado recorde para o mês, com a criação de 230.956 postos. Segundo o ministério, o saldo de novembro é praticamente o dobro do recorde anterior, em novembro de 2007, quando foram criadas 124.554 vagas. O resultado de novembro também é o segundo maior do ano, superado apenas pelo dado de setembro, quando foram abertos 252.617 empregos formais.

No acumulado de janeiro a novembro, pelos dados do Caged, foram criados 1.410.302 postos de trabalho. Já no acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em novembro, o número de novas contratações atingiu 755.356.

Os setores de comércio, serviços e indústria da transformação e construção civil lideraram a abertura de vagas em novembro. O setor de comércio criou 116.571 postos de trabalho. O setor de serviços foi responsável pela contratação de 87.252 empregados. A indústria de transformação gerou 39.594 vagas e a construção civil 17.791 postos. A agropecuária fechou 16.628 vagas em novembro, em função do período de entressafra.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aécio fora da disputa.

Aécio praticamente fora da disputa

Publicado em 14-Dez-2009


No PSDB, o presidenciável de Minas, governador Aécio Neves, está praticamente fora da disputa. Até porque ele, a exemplo de seu concorrente de São Paulo, o governador José Serra, tem que cuidar da sucessão em seu Estado, já que perder a presidência e o governo do Estado significa estar fora da disputa em 2014.

Daí sua decisão de sair da disputa pela candidatura presidencial ao conhecer o resultado da eleição do diretório regional do PT-MG com a vitória da chapa apoiada pelo ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel, que tem grandes chances de ser o candidato do partido ao governo do Estado. Pimentel (Aécio sabe) é um candidato difícil de derrotar já que além dos votos petistas e de uma provável aliança com o PMDB, ele terá uma parcela significativa de eleitores que votaram no próprio Aécio em 2002 e 2006.

Já Serra tem que cuidar de três Estados decisivos para a disputa em 2010: Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Rio, seu palanque desmoronou com a candidatura da presidenciável senadora Marina Silva (PV-AC), cujos desdobramentos fizeram o PV ficar sem candidato a governador no Estado; com a desmoralização do discurso udenista do DEM; e com a farsa que demorou a ser desmascarada, da coligação demo com o PPS, este também envolvido nas denúncias, inclusive seu presidente nacional, ex-deputado Roberto Freire.

Agora ninguém sabe o que farão o ex-prefeito do Rio, César Maia - que hoje controla o DEM e responde pelos acontecimentos de Brasília - e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), primeiro candidato a governador, depois a senador, mas que submergiu desde que foi flagrado usando recursos públicos para fins pessoais.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Raquel Faria comenta pesquisa DataTempo.

Contribuindo


"Patrimônio Cultural: Conceitos, Políticas e Instrumentos", um livro lançado neste fim de semana pelo arquiteto e professor da UFMG Leonardo Barci Castriota, traz uma visão de síntese do papel do patrimônio cultural na vida urbana. E vem preencher uma lacuna na bibliografia nacional sobre um tema que, infelizmente, ainda não recebe o merecido valor no nosso país.


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8 ou 80


Pelos valores milionários do contrato de Luxemburgo, não tem escapatória. Ou o novo técnico conserta o Atlético, ou quebra de vez o clube mineiro.


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Maré baixa


Patrus Ananias mantém a agenda e as pretensões de um pré-candidato a governador: hoje mesmo debaterá suas ideias com agentes culturais no Teatro da Cidade, em BH. Mas suas chances minguaram nos últimos dias, após a derrota de seu grupo político nas eleições do PT e o desempenho ruim na pesquisa DataTempo: 14%. Sobretudo a pesquisa, divulgada ontem, abalou os planos de Patrus ao mostrar uma tendência incômoda: empacado na preferência dos eleitores, ele pode ser ultrapassado em breve por Antonio Anastasia, o candidato de Aécio.


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Maré alta


Inversamente, Fernando Pimentel aumentou seu cacife. Bem ou mal, o ex-prefeito saiu vitorioso na disputa interna no PT, com a reeleição de seu aliado Reginaldo Lopes na presidência do partido. E apareceu melhor no DataTempo, com 20% das intenções de voto, mantendo a vantagem sobre Patrus, que já vem sendo apontada em outras pesquisas há cerca de um ano.



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Pimentécio


Pimentel também está favorecido por pesquisas qualitativas, com grupos de discussão, feitas por vários institutos. Nessas pesquisas, em geral usadas para análise interna, destaca-se a imagem de bom gestor do ex-prefeito. E, detalhe instigante, os eleitores acham que ele representa uma opção de continuidade do governo Aécio. Essa associação de Pimentel a Aécio pelo eleitor tem sido, inclusive, motivo de preocupação no Palácio da Liberdade.


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Vai depender


O jogo está andando no PT para Fernando Pimentel: hoje, ele é o nome mais provável para candidato do partido ao governo de Minas. Isso se o PT tiver um candidato. Ou melhor, se o presidente Lula não baixar uma ordem aos petistas mineiros de apoio a Hélio Costa, em reciprocidade à adesão do PMDB ao palanque da presidencial Dilma Rousseff.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Reginaldo Lopes presidente!

PED 2009 – Reginaldo Lopes é reeleito presidente do PT mineiro





Data: 11/12/2009 - 11/12/2009



Atualizado às 20h50


Branco Di Fátima




A Comissão Estadual de Organização Eleitoral (COE-MG) acaba de divulgar o resultado do PED 2009. O deputado federal, Reginaldo Lopes, foi reeleito no segundo turno com 52,4% (22.910) dos votos válidos. O segundo colocado, Gleber Naime, ficou com 47,6% (20.840).

Aproximadamente 44.480 eleitores foram às urnas no último domingo, dia 6. Ainda foram registrados 340 votos em branco e 392 nulos. Cerca de 550 municípios participaram do processo no segundo turno em Minas.

O processo de apuração do segundo turno foi acompanhado pelo coordenador nacional do PED e secretário de Organização do PT, Paulo Frateschi.

Apesar de finalizado o processo de apuração, ainda faltam ser julgados até o próximo dia 16, pela Executiva Estadual do PT de Minas, alguns recursos apresentados pelos candidatos. Os presidenciáveis podem recorrer, até o dia 21 deste mês, ao Diretório Nacional.

O Partido dos Trabalhadores é a única legenda brasileira que escolhe, através do voto direto dos filiados, a direção partidária para todos os níveis.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Impasse pode paralizar Copenhague.

Clima

Vazamento de documentos sobre a conferência de Copenhague revela divergências entre países ricos e emergentes

Publicada em 09/12/2009 às 08h32m

Deborah Berlinck e Roberta Jansen, enviadas especiais

COPENHAGUE - Um racha Norte-Sul, entre países ricos e em desenvolvimento, se instalou ontem, no segundo dia da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em Copenhague, pondo em risco o sucesso de uma reunião que já começou cheia de desacordos. Dois documentos vazados ontem na cúpula - um escrito pela Dinamarca, em nome de um grupo de países ricos; e outro elaborado por China, Brasil, Índia e África do Sul - mostram duas visões radicalmente opostas: um enterra o Protocolo de Kioto, divide os países pobres e enfraquece o papel da ONU; enquanto o outro insiste que só será possível um acordo em Copenhague com base em Kioto e na Convenção do Clima, de 1992.

Minc: Brasil só conseguirá cumprir as metas com recurso externo

O vazamento dos dois textos no mesmo dia revela a disposição dos dois blocos de travar uma guerra de informação por meio da imprensa e das ONGs como mecanismo de pressão. O documento dinamarquês, divulgado pelo jornal inglês "The Guardian", privilegia os ricos, ao levar os países em desenvolvimento a assumirem metas de redução de emissões de gases do efeito estufa que não são previstos pela Convenção do Clima e Kioto.

Leia mais: Conheça o especial 'Planeta em perigo'

- Tanto quanto pude examiná-lo, há muitas lacunas. Não é suficientemente incisivo (o texto) no financiamento e é exigente na mitigação - disse o embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas no Brasil, Sergio Serra, sobre o texto dinamarquês.

Já o diretor do grupo do G-77 - que reúne os países em desenvolvimento - Lumumba Stanislaus Di-Aping, foi menos diplomático:

- O mais grave do texto dinamarquês é que ele destrói a Convenção.

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O mais grave do texto dinamarquês é que ele destrói a Convenção
"
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Nações pobres preparam uma terceira proposta

A batalha de esboços começou na semana passada, quando o governo dinamarquês - que quer, a qualquer preço, que Copenhague dê certo - apresentou um texto a um grupo de países, entre eles o Brasil.

- Houve uma discussão intensa - contou Serra. - O entendimento, na ocasião, foi que o documento estava atropelando as negociações.

Obama usará saúde pública como recurso para controlar emissões

A reação foi tão grande que, segundo Serra, os dinamarqueses resolveram retirar o documento de circulação. Mas o estrago já estava feito. Em reação ao movimento dos países ricos, China, Brasil, Índia e África do Sul apresentaram um outro texto, obtido pelo GLOBO, que apresenta uma visão oposta. O texto, de nove páginas, reafirma o Protocolo de Kioto, ampliando as metas de redução de emissões dos países ricos depois de 2012, cria um Fundo Global do Clima e um mecanismo para transferência de tecnologia pelos países ricos. O texto reafirma o que foi definido na reunião de Bali, há dois anos, que os países em desenvolvimento devem ter metas voluntárias de redução da curva de crescimento de suas emissões.

- O documento coloca uma outra visão na mesa - constatou Serra. - Devo dizer que ele foi preparado quando já se sabia do outro texto. É um contraponto.

Para Serra, nenhum dos dois documentos - tanto o dos emergentes quanto o dos ricos - vai sair vitorioso:

- Aposto num documento (de um possível acordo) que emane das negociações em curso, que seja ambicioso, mas equilibrado.

Os chineses esnobaram o texto da Dinamarca. O chefe das negociações da China, Su Wei, criticou as propostas da UE e dos EUA. Segundo ele, o que os ricos estão oferecendo, se fosse dividido por cada cidadão do mundo, daria US$ 2 per capita:

- Com US$ 2, eu não compro nem um café na Dinamarca.

Artur Runge-Metzger, coordenador-chefe da Comissão Europeia, cobrou da China metas mais significativas de redução. Entre os países em desenvolvimento, já surgem também sinais de divisão. Um terceiro rascunho de documento vazado ontem foi elaborado pelo grupo de países mais vulneráveis às mudanças climáticas, como as nações insulares do Oceano Pacífico. Para Lumumba, a iniciativa dos países insulares é compreensível, mas não configura um racha na posição do G-77, que, segundo ele, ficará unido até o fim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

homenagens aos Atleticanos e Palmereinses

Sobe aprovação de Lula

CNI/Ibope: avaliação do governo Lula sobe para 72%


Agência Estado -

Publicação: 07/12/2009 14:46 Atualização: 07/12/2009 15:56


A avaliação positiva para o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu para 72% em novembro, de 69% na sondagem de setembro. Esta é a última edição do ano da pesquisa de opinião da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope sobre o desempenho da administração federal.

Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda, a aprovação a Lula também subiu, de 81% em setembro para 83% em novembro. A desaprovação ao presidente, por sua vez, caiu de 17% para 14% na sondagem mais recente.



Saiba mais...

CNI/Ibope: intenção de voto em Serra sobe para 38%

Decisão sobre candidato pode sair na sexta, diz Aécio

Os brasileiros ouvidos na pesquisa atribuíram ao governo a nota média 7,7, maior que a nota dada na pesquisa anterior (7,6). A confiança no presidente Lula também apresentou alta, de 76% em setembro para 78% em novembro. A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. No levantamento, foram ouvidas 2.002 pessoas.

domingo, 6 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Doentes mentais são trancafiados nas prisões em Minas.

Cidades

Irregular. Defensoria denuncia que 198 portadores de sofrimento mental são tratados como presos comuns

Doentes confinados em celas
Governo do Estado estuda implantação de residência terapêutica

Marina Schettini

Mesmo com a idade avançada, a auxiliar de enfermagem dedica seus domingos para visitar o neto em uma unidade prisional na região metropolitana de Belo Horizonte. Condenado por tráfico de drogas, o jovem é portador de sofrimento mental, mas não recebe nenhum tratamento por parte do governo estadual. Com os altos e baixos da doença, amigos da família contam que ele sofre com a violência dos agentes penitenciários e tem nos colegas de cela um auxílio nos momentos de crise. O caso dessa família não é único. Pelo menos outros 197 presos em Minas Gerais estão na mesma situação.

A denúncia, feita pelo coordenador de política prisional da Defensoria Pública de Minas, Fabiano Bastos, mostra que portadores de sofrimento mental acusados de crimes estão sendo tratados como criminosos comuns e não têm recebido o tratamento médico indicado, conforme manda a lei.

Vagas. Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo do Estado informou que há 175 presos com pedidos de encaminhamento para unidades hospitalares para tratamento psiquiátrico, mas aguardam vagas na rede hospitalar. A assessoria rebate as denúncias da defensoria e informa que os portadores de sofrimento mental cumprem pena em alas próprias, separados dos outros presos e são assistidos por uma equipe médica.

A legislação estadual segue a linha da luta antimanicomial e prevê que os acusados com diagnóstico de sofrimento mental comprovado em laudo recebam tratamento alternativo à internação. O encarceramento também não é indicado.

Segundo a Defensoria Pública, desde 2001, quando o Estado adotou a lei nº 10.216 nenhum um hospital psiquiátrico foi criado em Minas, além dos dois já existentes - em Juiz de Fora e Barbacena. O problema, segundo a defensoria, é que parte dos portadores de sofrimento mental condenados após a implantação da lei não tem recebido o tratamento adequado através de uma rede assistencial. "A lei visa reinserção na vida familiar por meio de recursos alternativos, como em tratamentos ambulatoriais e centros de apoio. Mas sem internação", explica o defensor.

O governo do Estado informou que estuda a implantação de uma residência terapêutica, local que permitiria acomodação e acompanhamento por uma equipe multidisciplinar.

Saiba mais

- Diagnóstico. Quando o indivíduo é preso, o médico legista do Estado aplica o "exame de incidente de sanidade mental" e o juiz aplica a sentença de acordo com o diagnóstico. Além dos diagnosticados antes da prisão, há também os que adoecem na cadeia.

- Tratamento. Por lei, o Estado está proibido de internar detentos em manicômios judiciais, mas é obrigado a oferecer tratamentos alternativos, como casas de apoio ou leitos psiquiátricos em hospitais gerais.

- O Estado. Minas Gerais tem hoje cerca de 35 mil detentos. Números da defensoria pública apontam que 198 apresentam sofrimento mental.


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Apoio

Programa atende 260 pacientes
Desde 2001, Minas Gerais conta com o Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que realiza acompanhamento do portador de sofrimento mental acusado de cometer algum crime – quando determinado pelo juiz. O programa atende hoje 260 pacientes – a maioria de não detentos –, mas 700 pessoas já passaram pelo programa.

“Visamos reinserir esses pacientes na sociedade. Temos pessoal suficiente para atender os casos designados pelos juízes, mas, para atender os apenados, precisaríamos de mais gente”, afirma a coordenadora clínica do programa, Romina Magalhães Gomes, que tem 30 profissionais.

“É uma situação muito humilhante porque eles (portadores) são hostilizados já que fazem suas necessidades fisiológicas na cama. Os presos os agridem porque não estão preparados para conviver com eles”, afirma a presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade, Maria Tereza dos Santos. (MS)
Publicado em: 02/12/2009

sábado, 28 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hidrovia do Lago de Furnas é assunto da revista SUPPERE.

Veja a reportagem que saiu na revista da Associação Comercial e Industrial de Minas Gerais.

Clique para ver a reportagem completa!

Tabagismo: hábito ou suicídio?

Mais de 80% dos fumantes no país não querem deixar o vício
Agência Brasil -



Segundo o IBGE, os brasileiros começam a fumar entre 17 e 19 anosA maioria das pessoas que fumam no país conhece os malefícios desse hábito, mas não tem intenção de deixar o tabaco a curto prazo. É o que revela estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (27).A Pesquisa Especial do Tabagismo analisou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2008 e seguiu metodologia de estudos internacionais. O objetivo é auxiliar na elaboração de políticas de combate ao fumo no país. Segundo o documento, 93% dos 24,6 milhões de fumantes brasileiros conhecem os malefícios do produto, como o câncer de pulmão, o ataque cardíaco e o derrame. No entanto, cerca de 47% não pensavam em largar o hábito na data da entrevista e 33,5% até pensavam nisso, mas não nos próximos 12 meses.

Saiba mais...
Brasil tem 24,6 milhões de fumantes, revela IBGE
Exposição à fumaça do cigarro é maior em casa do que no trabalho ou em bares e restaurantes Brasil tem mais ex-fumantes do que fumantes, diz IBGE

De acordo com uma das coordenadoras do levantamento, Marcia Quintslr, o fato de os fumantes saberem dos malefícios à saúde causados pelo tabaco e mesmo assim não desejarem parar de fumar deve ser alvo de mais estudos. “Os especialista têm que se debruçar sobre isso”, avaliou. A pesquisa também destacou que 6,7% tentaram abandonar o vício com ajuda de remédios e 15,2% com ajuda de profissionais de saúde. Do total de fumantes entrevistados, 45,6% informaram que fizeram algum tipo de tentativa. A pesquisa também mostra que para a decisão de parar de fumar, os fumantes se motivam com campanhas antitabagistas. Os rótulos de advertência nos maços levaram 65% de fumantes a deixar o vício, um ano antes da pesquisa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fernando Henrique atrapalha Serra.

Queda de Serra pode estar ligada a apoio de FH

49,3% dos 2 mil entrevistados afirmaram que não votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente
Leonardo Goy - Agência Estado - 23/11/2009 13:45


O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, atribuiu a aparente queda do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na pesquisa CNT/Sensus para a Presidência da República à aproximação dele com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "A queda de Serra pode estar ligada a sua associação com FH", disse Clésio, lembrando que constantemente o ex-presidente fala em defesa do governador paulista.

A pesquisa CNT/Sensus mostrou que 49,3% dos 2 mil entrevistados afirmaram que não votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente. Ao mesmo tempo, a rejeição a um nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 16%. Na primeira lista apresentada pela CNT/Sensus aos entrevistados (lista inédita), Serra aparece na frente de Dilma para primeiro turno, com 31,8% de intenções de voto, seguido pela ministra, com 21,7%. Em terceiro lugar, aparece o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), com 17,5%. A senadora Marina Silva (PV-AC) tem 5,9% e vem em quarto lugar.

O diretor do Sensus, Ricardo Guedes, observou que, mesmo sendo essa lista inédita, é possível notar que Serra perdeu cerca de 15 pontos porcentuais em intenções de voto em primeiro turno, quando se compara esta lista com cenários elaborados em dezembro do ano passado. Segundo Guedes, em dezembro de 2008, Serra tinha 46,5% de intenções de voto, enquanto Dilma tinha 10,4% e a ex-senador Heloísa Helena (PSol) - que na época era uma potencial candidata - tinha 12,5%.

Para Clésio, tanto a possível candidata de Lula a presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quanto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), devem crescer nas próximas sondagens. "Aécio tem uma distância maior de FH do que o Serra e mostra mais capacidade de agregar apoios", disse o presidente da CNT.

Já de acordo com Guedes, há também uma questão técnica para explicar a expectativa de crescimento de Dilma e Aécio. Ele disse que ambos têm mais votos entre os homens e isso pode influenciar o voto feminino a migrar para essas candidatos na reta final da campanha.

domingo, 22 de novembro de 2009

Drogas e alcóol: Brasil precisa de mais estudos.

Brasil estuda pouco os efeitos sociais do álcool e de outras drogas, admite pesquisadora
22/11/2009 18h38
DA REDAÇÃO

A pesquisadora e professora de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Roberta Uchoa, acredita que o Brasil estuda pouco os efeitos sociais do álcool e outras drogas. "Os poucos estudos que nós temos não podemos nem generalizar, porque eles são com populações tão específicas que você não pode ampliar para a população em geral", disse em entrevista à Agência Brasil.
Segundo ela, as políticas públicas de combate ao consume de bebida alcoólica feitas no país ainda são baseadas em estudos realizados no exterior. "Precisamos ainda de muita pesquisa nesse país para a gente de fato compreender a nossa realidade. A gente ainda se espelha muito no que se faz fora do país", afirmou.
O presidente do Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool (Cisa), Arthur Guerra, disse que a os dados são fundamentais para o balizar as ações do Poder Público. "Toda política pública precisa ter embasamento", destacou.
Ele também sente a falta de estudos sobre o assunto no Brasil. "Nós precisamos de mais dados, mais transparentes e mais objetivos". Segundo ele, "faz falta e nós não termos esses dados ainda".
Guerra acredita, entretanto, que o país está evoluindo no sentido de coletar informações e conhecer a realidade das drogas e seus efeitos. "Nosso país é jovem em relação aos outros. Nós estamos evoluindo de forma positiva. Eu acho que nós precisamos de mais dados. Nós começamos a coletar os dados agora. Estamos preocupados", avaliou.

sábado, 21 de novembro de 2009

Maluf elegeu Pitta, Lula e Aécio elegerão seus sucessores?

Celso Pitta, ex-prefeito de São Paulo, seguidor de Maluf, foi enterrado nesta tarde. A saga de Pitta revela as consequências de uma trajetória inventada e desastrosa. Paulo Maluf, ícone da política paulista, conseguiu elege-lo prefeito da capital.

As estatísitcas eleitorais demonstram que é muito díficil transferir votos, ou seja, um político, por mais bem avaliado que seja, raramente consegue eleger um candidato desconhecido,. Alberto Carlos, em seu livro "A Cabeça do Eleitor", apresenta diversos exemplos históricos desse fenômeno.

Maluf apostou todo o seu capital político na eleicao de Pitta, chegando a dizer que se Pitta não fosse um bom prefeito, ele, Maluf, não mereceria mais a confiança do povo paulista. A aposta é lembrada a todo momento pelos adversários de Paulo Maluf, e a conta foi alta, o ex-governandor perdeu a simpatia dos eleitores.

Nas eleicões do ano que vem o teorema estará novamente à prova: Aécio Neves elegerá seu atual vice, Augusto Anastasia? As dificuldades do governador de Minas nas eleições municipais de 2008 foram imensas, os candidatos apoiados por ele não foram eleitos nas pricipais cidades mineiras, e o custo político - e econômico - para eleger Marcio Lacerda em BH, foi muito alto.

E Lula? terá sucesso na sua empreitada com a ministra Dilma? Bem, o presidente, assim como Aécio Neves, tem índices astronômicos de popularidade. Mas, conseguirão eles transferir aos seus escolhidos o carisma e a confiança necessárias para uma peleja tão disputada?
Podemos pensar que o PT, unido e determinado como já foi em outras eleições, será um grande diferencial para Dilma.
Já o PSDB de Aécio, em Minas, não tem nem de longe a garra da "militância" petista, aliás, as pesquisas de opinião revelam que o partido do governador aparece com traço na preferência dos mineiros.
De qualquer maneira, as eleições para presidente do ano que vem, serão as primeiras sem Lula depois da abertura política. E Aécio também não será candidato em Minas. Surpresas podem acontecer.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Oxigênio-terapia, Mais qualidade no tratamento.

Sancionei hoje Lei de Oxigênio-Terapia, as 17:00hs, com a presença da secretária de saúde Ludmila Bandeira e do procurador do município Dr. José Ricardo, além dos repórteres do Jornal dos Lagos, Cláudia e Zé Carlos Santana.
O tratamento convencional, com cilindros de metal, além de mais caro, é incômodo e limita os movimentos do paciente, já que o "torpedo" de metal é pesado e díficil de ser transportado. Com a nova lei, a Prefeitura disponibilizará aparelhos eletrônicos portáteis, que transformam ar do ambiente em oxigênio, podendo ser tranportados em um bolsa à tiracolo para qualquer lugar, já que é dotado de uma bateria recarregável.
Esta lei já entrou em vigor e vamos também, arcar com os custos da energia elétrica com o aparelho.

Comer Pouco Retarda Envelhecimento

Dieta

Quem come pouco envelhece mais devagar, diz estudo

Publicada em 18/11/2009 às 19h43mO Globo

RIO - As indústrias de cosméticos e as cirurgias plásticas tentam há anos retardar o processo de envelhecimento e o resultado nem sempre é confiável. Desta vez, cientistas da Escola de Medicina de Monte Sinai, em Israel, se debruçaram sobre a causa e descobriram que a dieta da pessoa pode ajudar a produzir efeitos protetores contra o envelhecimento e contra doenças.
O estudo, conduzido pelo professor de Neurociência, Geriatria e Medicina Paliativa de Monte Sinai, Charles Mobbs, mostra como a restrição dietética e a alta ingestão calórica influencia nas respostas bioquímicas.
Segundo o estudo, uma dieta de baixa ingestão calórica retarda o desenvolvimento de algumas condições ligadas à velhice, como o mal de Alzheimer, assim como o próprio processo de envelhecimento. Como é feita a restrição calórica - se há privação de gordura, proteínas ou carboidratos - não parece importar.
- Não é uma questão de contar calorias ou de cortar determinados nutrientes, mas sim, como uma baixa ingestão de calorias impacta no metabolismo e interfere no estresse oxidativo. Uma dieta com alta ingestão calórica também vai acelerar o processo de envelhecimento - explica Mobbs.
Segundo o especialista, a chave da juventude está em achar o equilíbrio.
- Uma restrição de 10% poderá ser extremamente benéfica enquanto que uma de 80% poderá ser prejudicial - diz Mobbs.
Segundo o estudo, a redução ideal seria de 30% no total de calorias ingeridas diariamente.

Filha de Olga remete carta ao pres. Lula sobre Battisti

Exmo. Sr. Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva.

Na qualidade de filha de Olga Benário Prestes, extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha nazista, para ser sacrificada numa câmera de gás, sinto-me no dever de subscrever a carta escrita pelo Sr. Carlos Lungarzo da Anistia Internacional (em anexo), na certeza deque seu compromisso com a defesa dos direitos humanos não permitirá que seja cometido pelo Brasil o crime de entregar Cesare Battisti a um destino semelhante ao vivido por minha mãe e minha família.

Atenciosamente,Anita Leocádia Prestes


CARTA ABERTAAO EXCELENTÍSSIMO SENHORLUÍS INÁCIO LULA DA SILVAPRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILSUPREMO MAGISTRADO DA NAÇÃO BRASILEIRA
AO POVO BRASILEIRO


"Trinta anos mudam muitas coisas na vida dos homens, e às vezes fazem uma vida toda". (O homem em revolta - Albert Camus)
Se olharmos um pouco nosso passado a partir de um ponto de vista histórico, quantos entre nós, podem sinceramente dizer que nunca desejou afirmar a própria humanidade, de desenvolvê-la em todos os seus aspectos em uma ampla liberdade. Poucos. Pouquíssimos são os homens e mulheres de minha geração que não sonharam com um mundo diferente, mais justo.
Entretanto, frequentemente, por pura curiosidade ou circunstâncias, somente alguns decidiram lançar-se na luta, sacrificando a própria vida.
Minha história pessoal é notoriamente bastante conhecida para voltar de novo sobre as relações da escolha que me levou à luta armada. Apenas sei que éramos milhares, e que alguns morreram, outros estão presos, e muito exilados.
Sabíamos que podia acabar assim. Quantos foram os exemplos de revolução que faliram e que a história já nos havia revelado? Ainda assim, recomeçamos, erramos e até perdemos. Não tudo! Os sonhos continuam!
Muitas conquistas sociais que hoje os italianos estão usufruindo foram conquistadas graças ao sangue derramado por esses companheiros dautopia. Eu sou fruto desses anos 70, assim como muitos outros aqui no Brasil, inclusive muitos companheiros que hoje são responsáveis pelos destinos do povo brasileiro. Eu na verdade não perdi nada, porque não lutei por algo que podia levar comigo. Mas agora, detido aqui no Brasil não posso aceitar a humilhação de ser tratado de criminoso comum.
Por isso, frente à surpreendente obstinação de alguns ministros do STFque não querem ver o que era realmente a Itália dos anos 70, que me negam a intenção de meus atos; que fecharam os olhos frente à total falta de provas técnicas de minha culpabilidade referente aos quatro homicídios a mim atribuídos; não reconhecem a revelia do meu julgamento; a prescrição e quem sabe qual outro impedimento àextradição.
Além de tudo, é surpreendente e absurdo, que a Itália tenha me condenado por ativismo político e no Brasil alguns poucos teimam em me extraditar com base em envolvimento em crime comum. É um absurdo, principalmente por ter recebido do Governo Brasileiro a condição de refugiado, decisão à qual serei eternamente grato.
E frente ao fato das enormes dificuldades de ganhar essa batalha contra o poderoso governo italiano, o qual usou de todos osargumentos, ferramentas e armas, não me resta outra alternativa a não ser desde agora entrar em "GREVE DE FOME TOTAL", com o objetivo de que me sejam concedidos os direitos estabelecidos no estatuto do refugiado e preso político. Espero com isso impedir, num último ato de desespero, esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte.
Sempre lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca pela mão dos meus carrascos. Aqui neste país, no Brasil, continuarei minha luta até o fim, e, embora cansado, jamais vou desistir de lutar pela verdade. A verdade que alguns insistem em não querer ver, e este é o pior dos cegos, aquele que não quer ver.
Findo esta carta, agradecendo aos companheiros que desde o início da minha luta jamais me abandonaram e da mesma forma agradeço àqueles que chegaram de última hora, mas, que têm a mesma importância daqueles que estão ao meu lado desde o princípio de tudo. A vocês os meus sinceros agradecimentos. E como última sugestão eu recomendo que vocês continuem lutando pelos seus ideais, pelas suas convicções. Vale apena!
Espero que o legado daqueles que tombaram no front da batalha não fique em vão. Podemos até perder uma batalha, mas tenho convicção deque a vitória nesta guerra está reservada aos que lutam pela generosa causa da justiça e da liberdade.

Cesar Battisti

-- Um outro mundo é possível. Um outro Brasil é necessário!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Zé Alencar, nosso D. Quixote. Terno e corajoso.

Alencar diz que tratamento o impede de ser candidato, mas gostaria de ir para o Senado
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LORENNA RODRIGUESda Folha Online, em Brasília

O vice-presidente da República, José Alencar, reafirmou nesta quarta-feira sua vontade de disputar o Senado em 2010, mas disse que a eventual candidatura vai depender de seu estado de saúde. Ele trata um câncer na região abdominal, luta contra a doença há 12 anos e já passou por 15 cirurgias.
"Eu não sou candidato. Eu estou em tratamento, eu não posso de forma alguma levar o meu nome ao palanque como candidato se eu não tiver segurança absoluta de que eu possa exercer o mandato. Eu não seria honesto. Eu tenho que estar curado. Agora, se Deus me curar e os eleitores quiserem eu poderei ir para o Senado."
Segundo Alencar, um cargo no Legislativo é muito mais adequado. "Eu vou terminar o mandato no ano que vem e eu terei 79 anos. Então, um cargo no Legislativo poderá ser mais adequado porque eu teria condição de levar minha experiência. Não quero me candidatar a cargo no Executivo, a agenda é muito pesada."
Dilma
O vice também falou sobre a pré-candidata do PT à Presidência em 2010, Dilma Rousseff. Segundo ele, a ministra da Casa Civil tem uma qualidade: o fato de ela ser brava.
"A ministra Dilma é uma mulher que se dedica muito ao que faz, ela é seria e trabalha mais tempo do que todos nós. Além disso, ela tem uma qualidade, ela é brava. Ninguém precisa dizer que brava é defeito, tem que ser brava mesmo, o Brasil precisa da bravura de Dilma."
Alencar destacou ainda que, na sua opinião, o povo quer a continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Se perguntarem ao povo brasileiro o que o povo deseja, de fato o que o povo deseja é a continuidade do governo Lula. Não pode, porque a constituição não permite, então eu não tenho duvida nenhuma que as pessoas vão acompanhar a indicação dele."

Amores de presidentes.


Cláudio Humberto

Senador, FH teve filho com a empregada

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve outro filho fora do casamento, em Brasília. Chama-se Leonardo dos Santos Pereira, hoje aos 20 anos, que trabalha como carregador (ou "auxiliar de serviços gerais") em um órgão público. Ele nasceu da relação do então senador FH com sua empregada Maria Helena, uma negra que o impressionava pela formosura. Leonardo é muito parecido com o pai.

Indenização

Demitida com o filho nos braços, Maria Helena só recebeu R$ 130 mil dos R$ 250 mil prometidos. E uma pequena casa em Santa Maria (DF).

Segredo valioso

Quem administrava o segredo e os pagamentos a Maria Helena, diz ela, era o ex-senador Ney Suassuna (PB), que depois virou ministro.

Foi por pouco

FH tremeu após ser informado que Maria Helena considerava pedir teste de DNA no "Programa do Ratinho", sucesso do SBT, na época.

Amores de Presidentes

terça-feira, 17 de novembro de 2009

UMA BURCA PARA GEISEY

UMA BURCA PARA GEISEY

Miguezim de Princesa


I

Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.

II

Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a tampa, gostosa!"

III

Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!

IV

Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.

V

Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"

VI

A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.

VII

Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.

VIII

O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.

IX

E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.

X

Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.

Chavez proíbe gordos na Venezuela.

Chávez declara guerra à obesidade na Venezuela


Presidente elege novo inimigo da revolução e diz que precisa da população forte e em forma
O Estado de S. Paulo

CARACAS - O imperialismo americano continua em questão, mas Hugo Chávez identificou uma nova ameaça à revolução socialista da Venezuela: a obesidade. Segundo o jornal britânico The Guardian, com a expansão das cinturas de seus compatriotas, Chávez os convocou para uma batalha contra a gordura, dizendo que a revolução precisa deles fortes e em forma.

"Há muitas pessoas gordas", disse, num discurso na televisão, e elas precisam de dieta e exercícios. "Fazer exercícios abdominais. Comer bem. É preciso aprender a comer." A intervenção de Chávez foi provocada por um estudo sugerindo que nas duas últimas décadas o sobrepeso médio dos venezuelanos passou de 6,3 para 14,5 quilos.

O mesmo estudo mostra que a nutrição no país melhorou e o presidente disse que a revolução assegurara três refeições diárias até para os pobres. "Agora estamos comendo melhor, mas precisamos ser cuidadosos", disse ele. Chávez, de 55 anos, declarou ter perdido quase 20 quilos com exercícios e dieta, embora permaneça nitidamente mais corpulento do que era quando assumiu o cargo há uma década. Chávez recomendou leite de soja e pasta de arroz em vez de macarrão de trigo.

Em discursos na TV, Chávez com frequência mistura os insultos contra o "império ianque" com conselhos para seus concidadãos lerem livros, evitarem o consumismo, pouparem água com banhos de três minutos, e economizarem eletricidade usando uma lanterna para as visitas noturnas ao banheiro. Combater a obesidade pode ser uma luta condenada ao fracasso, contudo.

Os venezuelanos são fanáticos por pratos que engordam como chicharrón (torresmo de porco) e gostam de encher arepas, uma espécie de empada de milho, com carne assada de porco e boi e de queijo. As refeições não são completas sem refrigerantes, cervejas ou rum com Coca-Cola.

Apesar das exortações do governo, a Venezuela é uma sociedade americanizada que vê nos jogos de beisebol um pretexto para comer cachorros-quentes e batatas fritas.
As cadeias de restaurantes fast-food não encorajam a moderação. "Chega de dietas!", proclama um campanha publicitária em outdoor em Caracas, seduzindo motoristas com imagens de hambúrgueres, milk-shakes e bolos de chocolate.

A América Latina já sofreu com a desnutrição, mas o crescimento da renda e uma mudança nos estilos de vida - especialmente uma tendência ao consumo de comida de baixo valor nutritivo - produziram uma epidemia de obesidade.

Na Venezuela, muitos dos que estão na mira de Chávez não veem nenhum problema na sua corpulência. Na praia, biquínis fio-dental são comuns até em mulheres visivelmente fora de forma.

Uma das mais famosas misses da Venezuela, Alicia Machado, quase perdeu seu título de Miss Universo de 1995 por ganhar peso. Donald Trump, organizador do concurso, a chamou de uma "máquina de comer". Chávez tomou o cuidado de não se indispor com as mulheres e referiu-se mais aos "gordos" que às "gordas". "Não estou falando das mulheres, porque elas nunca ficam gordas." E acrescentou: "As mulheres às vezes encorpam."

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dona Canô é melhor que Caetano.

Dona Canô pede desculpas a Lula por ofensas do filho Caetano Veloso


A matriarca dos Veloso, Dona Canô, deve procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir desculpas pelas ofensas disparadas pelo filho Caetano Veloso em entrevista na última semana.
O cantor e compositor declarou em entrevista ao Estado de S. Paulo que seu voto em 2010 é para a senadora Marina Silva (PV), porque, segundo ele, Lula é analfabeto, não sabe falar, é cafona e grosseiro.
Dona Canô quer que o presidente tenha certeza que a opinião de Caetano não representa a de toda a família e, para isso, deve tentar um contato com o presidente já nesta segunda-feira (16).
A mãe de Caetano Veloso é amiga de Lula e, recentemente, enviou uma carto ao presidente para pedir recursos financeiros para a reforma da Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro (BA).

domingo, 15 de novembro de 2009

Energia x aquecimento global

LEILÃO DE BELO MONTE PROVOCA TENSÃO NO PARÁ
Às vésperas da liberação ambiental, Altamira enfrenta série de manifestações contra e a favor d

A proximidade do leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, marcado para 21 de dezembro, tem mexido com os ânimos da população do Oeste do Pará. Nas últimas semanas, movimentos contrários e a favor da usina - maior empreendimento do setor elétrico do Brasil, equivalente à construção do Canal do Panamá, em termos de escavações - reforçaram os protestos pelas ruas da tumultuada Altamira, no interior do Pará. Por lá, os moradores - sejam crianças, jovens ou idosos - "respiram" Belo Monte 24 horas por dia, numa polêmica nem sempre amistosa. A partir de amanhã, o clima deve esquentar ainda mais, com a expectativa de liberação da licença prévia para o início da obra. Ambientalistas e povos indígenas prometem não se curvar à decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Não vamos desistir agora dos nossos direitos", afirma o cacique da tribo Arara, José Carlos Arara, que teme os impactos da construção da usina em sua aldeia.Do outro lado, empresários se unem para reforçar o coro a favor do governo para, enfim, tirar do papel o projeto que desde a década de 70 promete desenvolvimento à região. As manifestações começaram na sexta-feira passada, numa caminhada pela cidade. Nos próximos 37 dias, até a licitação da hidrelétrica, os dois grupos vão fazer barulho, com atos que ultrapassam as divisas do Pará.Além de possíveis protestos na Conferência do Clima, em Copenhague, a oposição cogita um ato público durante o show do cantor Sting, esta semana, em São Paulo. No passado, o inglês fez parte do movimento que ajudou a engavetar a antiga versão do projeto de Belo Monte, cujos estudos tiveram início em 1975. Ele participou do 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, em Altamira.Desde aquela época, a usina já era o empreendimento mais emblemático dentro da nova fronteira hidrelétrica do País na Região Amazônica, que opõe meio ambiente e desenvolvimento econômico e social. A energia de Belo Monte é vista como essencial para sustentar uma taxa de crescimento do País na casa de 5% ao ano na próxima década. De acordo com o Plano Decenal de Energia 2008-2017, nesse período, o Brasil terá de acrescentar 27 mil megawatts médios (MW) de energia ao sistema.O governo conta com Belo Monte para fechar a conta e evitar o estrangulamento do sistema. A expectativa é de que a usina, de 11.233 MW de potência (ou 4.600 MW médios), comece a entrar em operação por volta de 2015, a tempo de suprir as necessidades da Olimpíada de 2016, no Rio. O volume total de investimentos será de R$ 16 bilhões (US$ 9,2 bilhões) , bem distante dos US$ 3 bilhões previstos no fim da década de 90.Para chegar ao desenho atual, Belo Monte passou por inúmeras remodelações. Nasceu como Hidrelétrica de Kararaô, dentro de um complexo de seis usinas e, mais tarde, foi rebatizada como Belo Monte. Na última reestruturação, para diminuir os impactos ambientais e atender às reivindicações da oposição, a área alagada da usina foi reduzida de 1.200 para 516 quilômetros quadrados (km²), o que deverá evitar uma série de contratempos.O novo desenho será um dos maiores desafios para a engenharia brasileira, que acumula anos de know-how na construção de hidrelétricas em todo o mundo. Ao contrário das demais usinas do País, Belo Monte será construída em três áreas diferentes. A primeira obra, que inclui o vertedouro principal e a casa de força complementar, ficará a 40 quilômetros de Altamira e terá capacidade de 233 MW, com 9 turbinas. A partir desse local, serão construídos dois canais - cujas escavações serão semelhantes às do Canal do Panamá, considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno - que vão desviar parte da água do Rio Xingu para o reservatório. O nível do lago será controlado por uma barragem complementar. Seguindo rio abaixo, será instalada a casa de força principal, com 20 turbinas, com capacidade para gerar 11 mil MW."Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo e a segunda maior do Brasil. Se for desconsiderada Itaipu, que é binacional, a usina será a maior do País", diz o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. O executivo lembra que, seguindo uma tendência nacional para evitar impactos ambientais, Belo Monte será a fio d"água, ou seja, não terá um grande reservatório e vai gerar conforme a vazão do rio. Essa é uma das críticas dos ambientalistas. Eles argumentam que a usina não será totalmente eficiente nem terá uma grande contribuição no abastecimento do País. Durante o verão, o fluxo de água do Rio Xingu cai de forma drástica, o que reduzirá a capacidade de produção da usina, segundo Marcelo Salazar, do Instituto Socioambiental (Isa). Embora Belo Monte tenha potência de 11 mil MW, a unidade produzirá apenas 4,6 mil MW médios. Ele diz ainda que a migração de pessoas poderá trazer o caos para a região, que não tem infraestrutura.De acordo com os estudos, a construção da hidrelétrica criará 18 mil empregos diretos e 80 mil indiretos. Mas Salazar acredita que esses números serão maiores, considerando que haverá necessidade de pavimentar as estradas e melhorar outros serviços públicos. Apesar da resistência, Tolmasquim afirma que o governo não voltará atrás na estratégia de explorar a nova fronteira energética. "Seria uma insensatez abrir mão dessa capacidade. Mais de 60% do potencial hidrelétrico do País está na região amazônica."

sábado, 14 de novembro de 2009

Anastasia e a banalização das homenagens.

Virou mania, toda semana o vice-governador Augusto Anastasia recebe títulos de honra ao Mérito ou de Cidadania Honorária em municípios onde jamais havia colocado seus pés antes, ou nem tinha ouvido falar, já que nosso estado tem 853 municípios.
Nesta semana, a bajulação foi em Guaxupé, Pouso Alegre e Guaranésia. O ritual é quase sempre o mesmo, começa com recepção no aeroporto, reuniões com políticos e, ponto alto da visita, a Câmara de vereadores se reúne e, após inúmeros discursos, Anastasia recebe o título de Cidadão Honorário.
O jornalista Régis Policarpo, da Rádio Pinheirinho de Alfenas e da Rádio do Povo de Muzambinho, participou da entrevista coletiva do vice-governador em Guaranésia, logo após a entrega do título de cidadão honorário. Lá pelas tantas, Régis Policarpo pergunta à queima-roupa "Vice governador, o senhor tem o costume de receber títulos em cidades que nem conhece?" Polido, Anastasia levou mais de 10 minutos tentando explicar.
O pior é que esta tática é usada também pelo ministro Hélio Costa. Assim, esta homenagem que já foi motivo de orgulho para pessoas que realmente mereciam, virou pantomina, banalizou-se.
Ainda bem que ainda existem jornalistas como Régis Policarpo, que não suportam puxa-sacos, nem têm medo de cara feia. Parabéns Policarpo.

Companheiro Saulo Manoel - Um orgulho deste País e da Associação Habitacional de Alfenas

Brasil tem meta avançada para Copenhague

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091114/not_imp466288,0.php

terça-feira, 10 de novembro de 2009

09/11/2009 - 21:52

A MOÇA, A SAIA, A FACULDADE


SÃO PAULO (é o fim) – Fiz faculdade entre 1982 e 1985. Faculdade de riquinho, FAAP. Não havia sinal de movimento estudantil ali. Na verdade, com o fim da ditadura, a eleição de Tancredo e a perspectiva de diretas em 1989, o movimento estudantil se enfraqueceu e, sendo bem sincero, foi sumindo aos poucos. Minha atividade mais próxima da subversão foi vender sanduíches naturais para arrecadar dinheiro para uma festa das Diretas.

Hoje, as entidades representativas dos estudantes servem para emitir carteirinhas para a turba pagar meia-entrada em shows e no cinema. Sem um inimigo claro, que no caso das gerações imediatamente anteriores à minha era o governo militar, ficamos sem ter do que reclamar. Porque, no fundo, por conta da politização desses movimentos todos, a questão educacional foi colocada de lado por muitos anos, e deixou de ser prioridade.

Já como repórter, cheguei a cobrir algumas confusões na USP na segunda metade dos anos 80. Sem querer simplificar demais, mas recorrendo ao que minha memória me permite lembrar, o tema central era o aumento do preço do bandejão nos refeitórios da universidade. Deu greve e tudo. Muito pouco. Ainda mais porque, como se sabe, boa parte dos que conseguem chegar à USP vêm de escolas particulares, e o preço do bandejão não chegava a afetar seriamente o orçamento de ninguém.

O caso dessa moça de minissaia da Uniban poderia ser um bom motivo para despertar algum tipo de reação na molecada. De repúdio aos que ofenderam a menina, de reflexão sobre os rumos da universidade, de protesto contra sua expulsão, de perplexidade com o recuo da reitoria por razões obviamente mercantis.

Reitoria… Era palavra respeitada, antigamente. Hoje, os reitores dessas espeluncas mal falam português. A transformação do ambiente universitário em quitandas que vendem diplomas é assustadora. E os estudantes são coniventes. Não exigem ensino de qualidade, compromisso com a educação, porra nenhuma. Querem se formar logo, se possível pagando pouco, e dane-se o mundo.

Fico espantado ao observar como pensa e age essa juventude urbana entre 20 e 25 anos. São fascistóides, hedonistas, individualistas, retardados ao cubo. Basta ver o perfil da menina da minissaia no Orkut. Uma completa debilóide, mas nada diferente, tenho certeza, de seus colegas de faculdade (vejam as “comunidades” às quais ela pertence; coisas como “Gosto de causar, e daí?”, “Sou loira sim, quem me aguenta?”, “Para de falar e me beija logo”, coisas do tipo). O que, evidentemente, não dá a ninguém o direito de fazer o que fizeram com ela. Até porque são todos iguais, idênticos, tontos, despreparados, sem noção.

Aí a Uniban expulsa a menina, dizendo que os alunos que a chamavam de “puta” e queriam bater na coitada estavam “defendendo o ambiente escolar”. Puta que pariu! Como é que pode? Como podem adultos, “educadores”, que teoricamente têm um pouco mais de neurônios em funcionamento, reduzirem a questão a isso? E criticarem a menina porque ela se veste assim ou assado, anda rebolando, “se insinua”?

Pior: muitos, mas muitos mesmo, alunos defenderam a expulsão. Acham que a menina é uma vagabunda que provoca os colegas. Bando de animais, intolerantes, sádicos, hostis, agressivos. Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra.

O Brasil está fodido com essas gerações que vêm por aí. Um caso desses, que poderia trazer à tona discussões importantes sobre o comportamento dos jovens, suas angústias, seus rumos, resume-se ao tamanho da saia da moça e ao seu comportamento “inadequado”, seja lá o que for isso. A educação, neste país, tem sido negligenciada de forma criminosa há décadas. O governo poderia começar a limpar a área por essas fábricas de diploma, que surgem aos montes sem que ninguém se preocupe com o tipo de gente que está à frente delas.

O que se vê hoje, graças a essas faculdades privadas de esquina, sem história e princípios, é uma população cada vez maior de “nível superior” sem nível algum. Um desastre completo. Gente que não pensa, não argumenta, não lê, não raciocina coletivamente, se comporta como gado raivoso, passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”, um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vida com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram.
Somos todos culpados, no fim. Me incluo.

Autor: Flavio Gomes - Categoria(s): Brasil

sábado, 17 de outubro de 2009

Cidade Escola

Lançamos esta semana o programa "Cidade Escola", durante as festividades pelos 140 anos de Alfenas. O programa tem como filosofia transformar todos os espaços da cidade em oportunidades de ensinar e aprender. Além das escolas, As empresas, clubes, ongs, etc. participam do esforço municipal para educar para a cidadania. O coordeandor do programa é o vice-prefeito Luiz Antonio, em parceria com a secretaria de educação, O programa tem absoluta prioridade, inclusive de recursos financeiros. Queremos que nossas crianças tenham uma educação de qualidade e sintam prazer ao estudar.
O jornalista Gilberto Dimenstein o escritor Ziraldo estiveram em Alfenas e gostaram bastante do projeto.
Se voce quiser participar, por favor, é só entrar em contato conosco através da pagina da prefeitura de Alfenas (www.alfenas.mg.gov.br)